Yasmim passou por várias seções de quimioterapia até junho de 2019, onde os tumores foram eliminados ? e entramos em uma espécie de manutenção, tomando comprimidos de quimio em casa, Yasmin já estava voltando com sua rotina normal no começo de 2020, começou a frequentar a escola, porém veio a pandemia e junto com ela uma recidiva da doença novamente, o tumor voltou no pescoço. Foi iniciado outro protocolo de quimioterapia, porém mais fortes, e ela passava muito mal com o tratamento. Foram várias transfusões de sangue e plaquetas.

Quando estávamos no segundo ciclo de quimioterapia os médicos informaram que iria passar por um transplante de medula óssea, o pedido foi encaminhado para Curitiba, mas os hospitais estavam sobrecarregados por conta do Covid, então fomos encaminhadas para o HCB hospital da criança de Brasília aonde ela realizou o transplante autólogo de medula (quando doador e o próprio paciente). Deu tudo certo com o transplante, até a pega da medula foram 13 dias, em dezembro de 2020. Em Janeiro de 2021, o doutor pediu exames de imagem para ver como estava tudo pós-transplante, foi aí que nosso mundo desabou, pois havia aparecido outros nódulos em várias regiões do corpo. Os médicos de Brasília nos liberaram para voltar pra casa com suspeita de uma recidiva.

Chegamos na nossa cidade e fomos falar com as médicas sobre esses exames e o que iriam acontecer dali pra frente. Nos informaram que Yasmim iria fazer uma quimioterapia paliativa, mas por conta das plaquetas estarem baixas não tinha como iniciar. Foram passando várias semanas e nada das plaquetas subir, e a médica entrou com uma medicação pois desconfiava que poderia ser somente algo inflamatório devido ao transplante.

Após um mês que havíamos voltado para casa, a medica pediu para fazer exames de imagem novamente para ver como estavam os nódulos, e tivemos uma surpresa e tanto, não havia mais nódulos, Yasmim estava bem, e teve uma recuperação muito boa pós transplante. Passamos a consultar na Uopeccam (Hospital do Câncer de Cascavel) a cada 3 meses, e em Brasília a cada 6 meses, e estava indo tudo bem, até que em Julho de 2023 a Yasmim começou a sentir dores pelo corpo e perder os movimento das pernas, não conseguindo andar. Foram quase 4 meses investigando com suspeita de uma recidiva óssea, até que uma biopsia da medula mostrou que o neoroblastoma voltou infiltrado nos ossos. Desabamos, infelizmente Yasmin, pela terceira vez está lutando novamente.

Nossa esperança é uma imunoterapia com uma medicação muito cara DANIELZA (NAXITAMABE ) que custa R$ 1.000.000.00 a dose e a Yasmim vai precisar de 6 doses .